Cerca de duas centenas de pessoas manifestaram-se hoje no Funchal, em protesto contra a “ditadura” do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pela realização de eleições livres na República Bolivariana da Venezuela.
A manifestação decorreu na Praça do Município, no Funchal, e foi organizada pelos “Venexos”, grupo de venezuelanos residentes em Portugal, que reuniu maioritariamente mulheres, entre luso-venezuelanos, venezuelanos e madeirenses, que expuseram através de cartazes o seu desagrado pela situação na Venezuela.
Segundo informa a agência Lusa, foi também cumprido um minuto de silêncio pelas mortes ocorridas nos confrontos entre populares e militares naquele país da América do Sul.
Nataly Pestana, representante na Madeira da “Venexos” , tem 37 anos, 15 deles a residir na Madeira. Sobre esta situação, caracteriza-a de “muito complicada”.
“É grave, vive-se uma ditadura na Venezuela, as pessoas não estão a aguentar, há falta de alimentos e sobretudo de medicamentos”.
Nataly Pestana refere que é necessária a existência de “eleições livres, que o povo escolha, que seja instaurada a democracia e que a Venezuela seja reconstruída a partir do zero”.
Lídia Albornoz, outra luso-venezuelana, de 40 anos, 20 dos quais passados na Venezuela, considera que as manifestações são “um SOS ao mundo”, porque “a esperança é a última a morrer”.
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