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Durão Barroso acusa Comissão Europeia de discriminação

Numa carta enviada ao presidente da Comissão Europeia, e relatada pelo FT, Durão Barroso acusa a Comissão de ser “inconsistente e “discriminatória” na análise ao seu novo trabalho na Goldman Sachs.
14 Setembro 2016, 12h28

Numa carta enviada ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, Durão Barroso acusa a Comissão Europeia de ser “inconsistente e discriminatória” na análise ao seu novo trabalho na Goldman Sachs.

A carta a que o “Financial Times” teve acesso, e que foi reproduzida pela RTP, Durão Barroso defende a decisão de ter aceitado o emprego no banco de investimento Goldman Sachs: “Tem-se afirmado que o simples facto de trabalhar na Goldman Sachs levanta questões de integridade. Embora respeite que todos têm direito à sua opinião, as regras são claras e devem ser respeitadas. Estas alegações são infundadas e totalmente imerecidas. São discriminatórias contra mim e contra a Goldman Sachs.”

O ex-presidente da Comissão Europeia pretende saber se Jean-Claude Juncker, seu sucessor em Bruxelas, já tomou uma decisão e, se for esse o caso, gostaria de entender como foi tomada, “por quem e com que fundamentos”. Durão Barroso considera que está a ser alvo de acções de discriminação que parecem ser incompatíveis com outras decisões tomadas relativamente a outros ex-membros da Comissão Europeia.

Esta carta surge depois de Juncker ter decidido que Durão Barroso será tratado como um mero “representante de interesses e submetido às mesmas regras” dos restantes lobistas que visitam Bruxelas.

Em resposta, o ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, escreveu: “Nunca procurei uma posição privilegiada, mas não esperaria ser discriminado.”

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