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“É verdade que uma pessoa de 60 anos tem uma bagagem de conhecimento e experiência que uma mais jovem não tem”

A experiência dos trabalhadores mais velhos continua a ser um ativo altamente importante para as empresas, mesmo em sectores altamente inovadores e com um ritmo de alterações elevado, considera o presidente da Rangel Logistics Solutions.
15 Maio 2025, 13h06

Mesmo em setores altamente inovadores e onde os processos se alteram rapidamente, como a tecnologia, o papel dos trabalhadores com mais idade não deve ser ignorado, dada a experiência estratégica que trazem, mas também a sua aptidão para, nos casos dos recursos mais capazes, se adaptarem às mudanças constantes – tal como os trabalhadores mais jovens.

Na conferência ‘Zona de Impacto’ promovida esta quinta-feira pelo Jornal Económico e o novobanco na Universidade Católica Portuguesa sobre ‘O elixir da juventude: como as empresas podem aproveitar a experiência’, Eduardo Rangel, presidente da Rangel Logistics Solutions, revisitou as origens da sua empresas e o caminho percorrido até hoje para relembrar a importância dos trabalhadores mais velhos em cada organização, sobretudo pela experiência que aportam.

“É verdade que uma pessoa de 60 anos tem uma bagagem de conhecimento e experiência que uma mais jovem não tem”, começou por afirmar, sublinhando que a experiência das pessoas é uma componente importante de qualquer estratégia empresarial.

Ainda assim, num sector “muito enérgico, [que] exige muito das pessoas” como o tecnológico, a adaptabilidade e capacidade de inovação são fulcrais – qualidades inegavelmente mais abundantes entre os jovens, até pelo ecossistema altamente tecnológico em que cresceram e se formaram.

No entanto, mesmo entre os recursos humanos mais velhos há quem mantenha “essa capacidade para acompanhar” o ritmo elevado de mudanças e novidades, sendo este um dos fatores que os torna trabalhadores de grande valor para as empresas. No caso da Rangel Logistics Solutions, a organização passa por tentar “fazer com que nas equipas haja sempre uma pessoa mais velha, com mais experiência, para que os jovens também se sintam apoiados”.

Simultaneamente, a empresa aposta em “programas e planos de formação quase mensais” de forma a “rejuvenescer as pessoas” e manterem uma vertente forte de “modernização humana”, explicou o seu presidente.

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