A companhia aérea britânica easyJet vai despedir 30% dos seus trabalhadores, o equivalente 4.500 empregos, bem como a diminuição da sua frota de aeronaves devido à crise que se instalou no setor provocada pela pandemia do coronavírus, conta a agência “Reuters” esta quinta-feira, 28 de maio.
A easyJet emprega mais de 15 mil pessoas em oito países da Europa vai fazer cortes mais profundos do que as suas rivais low-cost, como a Ryanair que já anunciou a saída de 15% da sua equipa e a Wizz que vai reduzir a sua força de trabalho em 19%.
“Queremos garantir que emergimos da pandemia com um negócio ainda mais competitivo do que antes, para que a easyJet possa prosperar no futuro”, referiu em comunicado Johan Lundgren, presidente executivo da companhia aérea.
A Ryanair, a British Airways e a Virgin Atlantic anunciaram no último mês 18 mil cortes de postos de trabalho entre as três companhias aéreas. A easyJet vai regressar aos céus com algumas rotas a partir de 15 de junho, enfrenta também uma luta na sua estrutura acionista.
Na última sexta-feira o principal acionista da companhia aérea, Stelios Haji-Ioannou, pediu as demissões do administrador financeiro, Andrew Findlay, Johan Lundgren e do presidente John Barton. Em causa estava um contrato multimilionário com a Airbus.
Contudo, em assembleia geral a maioria dos acionistas votou a favor da manutenção dos três gestores, mas no dia de ontem Andrew Findlay revelou que vai abandonar a companhia em maio de 2021.
A EasyJet espera reduzir a sua frota de aeronaves para cerca de 302 aviões, menos 51 do que tinha previsto para o final de 2021 antes da pandemia da Covid-19.
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