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Ecommerce já vale um quarto das vendas para as empresas portuguesas, conclui estudo da CIP

Inquérito desenvolvido em conjunto pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal e ISCTE mostra que, de acordo com a evolução das vendas digitais nas empresas que diversificaram nas formas de venda, o peso estimado das vendas digitais nas empresas que vendem por este canal é de 23%.
15 Junho 2020, 17h26

As vendas pelos canais digitais já vale perto de um quarto das receitas para as empresas portuguesas que optaram pelas vendas neste canais, de acordo com os resultados de um inquérito desenvolvido em conjunto pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal e ISCTE, onde foram apresentados os resultados do inquérito feito às empresas portuguesas sobre a diversificação de produtos, de mercados e de formas de venda, devido à pandemia de covid-19.

Assim, e de acordo com a evolução das vendas digitais nas empresas que diversificaram nas formas de venda, o peso estimado das vendas digitais nas empresas que vendem por este canal é de 23%.

Os empresários e gestores foram questionadas sobre a adaptação da produção e da comercialização, como foram feitas e quais são as perspetivas de continuação. Nesse sentido, foi possível concluir que 56% das 652 empresas inquiridas não vendia digitalmente antes da pandemia da Covid-19 e passaram a fazê-lo com a situação de confinamento a que grande parte da população foi sujeita.

De acordo com o inquérito, 18% das empresas diversificaram os canais e formas de venda e, inserida nessa percentagem e relativamente ao acréscimo percentual de vendas das formas de venda não habituais (como é exemplo o take-away e vendas diretas), cerca de 15% dessas empresas registaram um acréscimo entre 11% a 20% nas vendas, sendo que 2,5% das empresas chegou mesmo a registar uma subida de 40% nas vendas.

Em conferência de imprensa, Óscar Branco, vice-presidente da CIP deu nota do facto das vendas digitais já representarem quase um quarto das vendas, algo que, no entender do dirigente, pode ajudar as empresas portuguesas a posicionar-se de uma forma “mais forte” para os apoios comunitários, que apresentam uma forte componente relativamente aos canais digitais.

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