A economia da Alemanha poderá encolher cerca de 1,5% no início do ano, disse o instituto de pesquisa alemão DIW Berlim, citado pela “Reuters”, esta quarta-feira, 24 de fevereiro.
O instituto apontou que o aumento no número de infetados por Covid-19 está a restringir o crescimento económico dos alemães, mas que o impacto da pandemia, com as restrições mais apertadas, foi menos severo do que na primavera passada, quando as instalações de produção foram paralisadas.
“Acima de tudo, a indústria superou o inverno de forma robusta até agora”, sublinhou o analista do DIW, Claus Michelsen, à “Reuters”.
As fortes exportações e a sólida atividade de construção ajudaram a economia alemã a crescer mais do que os esperados 0,3%, no último trimestre do ano passado, mas as medidas de confinamento mais rígidas dentro do país, bem como com o exterior estão a obscurecer as perspetivas para a maior economia da Europa.
A Alemanha tem sido fortemente afetada pela Covid-19 e como tal levou a cabo duras restrições e só recentemente é que começou a falar em desconfinamento. Na terça-feira, Angela Merkel alertou que qualquer alívio das medidas de confinamento semelhantes aquelas que foram introduzidas no ano passado e estendidas até 7 de março de 2020 devem ser feitas de forma “cuidadosa e gradual”.
Na segunda-feira, as escolas e creches reabriram em 10 dos 16 estados alemães, após dois meses fechadas. A reabertura deu-se apesar dos receios de uma terceira vaga da pandemia de Covid-19, motivada pela variante britânica.
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