A economia chinesa cresceu 6,3% no segundo trimestre deste ano, um crescimento que ficou aquém das expectativas dos economistas, que tinham previsto um aumento de 7,1% para os últimos três meses.
Ainda assim, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi superior àquele sentido no trimestre anterior, quando a economia cresceu 4,5% nos primeiros três meses do ano. Assim, isto significa que a economia chinesa apenas cresceu 0,8% face ao trimestre anterior.
“O ano de 2023 está, cada vez mais, a parecer um ano para a China esquecer”, diz o economia da Moody’s Analytics, Harry Murphy Cruise, citado pelo “El Economista”. “A recuperação económica da China está a ir de mal a pior”, sustenta.
Estes dados mostram que a segunda maior economia mundial está a perder força, mesmo depois da abertura pós-Covid.
O governo chinês estabeleceu uma ambiciosa meta de crescimento económico para o final do ano, estimado em 5%, com os analistas a prever que este valor não seja atingido.
Na semana passada, o órgão estatístico chinês revelou que as exportações tinham caído 12,4% em junho relativamente ao ano anterior, devendo-se à quebra da procura global por causa do aumento das taxas de juros. Também em junho, a inflação tinha subido 0,2%, uma estagnação para os economistas.
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