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Economia norte-americana contrai 0,5% no 1.º trimestre, mais que o esperado

Em termos homólogos, a medida preferida pelos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma contração de 0,5% no primeiro trimestre, em comparação com a estimativa anterior de um recuo de 0,2%, informou o departamento do Comércio dos EUA.
EUA
10 – Estados Unidos
26 Junho 2025, 14h57

A economia norte-americana contraiu 0,5% no primeiro trimestre, mais do que o previsto, segundo dados oficiais publicados hoje, com as despesas de consumo e as exportações a revelarem-se mais fracas do que o esperado.

Em termos homólogos, a medida preferida pelos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma contração de 0,5% no primeiro trimestre, em comparação com a estimativa anterior de um recuo de 0,2%, informou o departamento do Comércio dos EUA.

Este valor revisto representa uma contração de 0,1% em relação ao trimestre anterior.

Os analistas esperavam que este valor não fosse revisto, de acordo com o consenso publicado pelo Briefing.com, citado pela Afp.

“O declínio do PIB no primeiro trimestre reflete principalmente um aumento das importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, e uma diminuição da despesa pública”, refere o relatório do departamento.

Este aumento das importações mostra que as empresas têm estado a acumular ‘stocks’ antes da entrada em vigor das substanciais tarifas impostas por Donald Trump à maioria dos parceiros comerciais dos Estados Unidos, em particular aos produtos fabricados na China.

A primeira estimativa do PIB, publicada no final de abril, foi um sinal de alarme, já que se traduziu na primeira variação negativa para a maior economia do mundo desde 2022, que ainda estava a florescer no final de 2024.

O dado de hoje reflete principalmente “revisões em baixa das despesas de consumo e das exportações”, disse o departamento de Comércio dos EUA.

Essas revisões foram “parcialmente compensadas” por um ajuste para baixo nas importações, acrescentou o departamento.

Embora Trump tenha recuado ou adiado alguns dos seus ataques comerciais mais punitivos nas negociações comerciais em curso, aproxima-se o prazo de julho para a entrada em vigor de tarifas mais elevadas para dezenas de parceiros comerciais, aumentando a incerteza económica.

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