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Economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala passa a dirigir a OMC

Antiga ministra das Finanças da Nigéria tem décadas de experiência no Banco Mundial e torna-se a primeira mulher e a primeira africana a liderar a Organização Mundial do Comércio.
Ngozi Okonjo-Iweala
15 Fevereiro 2021, 19h51

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada nesta segunda-feira para liderar a Organização Mundial do Comércio (OMC), tornando-se a primeira mulher e a primeira a africana a assumir o cargo de diretora-geral dessa entidade. A antiga ministra das Finanças da Nigéria tem 66 anos e trabalhou ao longo de vários décadas no Banco Mundial.

“Os membros da OMC acabam de aceitar nomear Ngozi Okonjo-Iweala como próxima diretora-geral da OMC. A decisão foi tomada por consenso durante uma reunião especial do conselho geral realizada hoje”, indicou a organização poucos minutos após o início do encontro.

“konjo-Iweala vai tornar-se a primeira mulher e a primeira africana na liderança da OMC. Vai assumir funções no dia 1 de março e o seu mandato, que pode ser renovado, expira em 31 de agosto de 2025”, refere a mensagem da organização de supervisão do comércio mundial.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu à nomeação de Ngozi Okonjo-Iweala, classificando-a como um “momento histórico para o mundo inteiro” e garantindo o “apoio da Europa”.

“Parabéns Ngozi Okonjo-Iweala. Este é um momento histórico para o mundo inteiro”, escreveu Ursula von der Leyen, numa reação publicada na rede social Twitter.

Apontando estar “muito contente por ver uma mulher africana à frente da Organização Mundial de Comércio (OMC)”, a líder do executivo comunitário garantiu que “a Europa a apoia totalmente”. “Apoiamos a reforma da OMC e ajudá-lo-emos a proteger o sistema comercial multilateral baseado em regras”, acrescentou.

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