É loira. É franzina. É jovem (tem 47 anos). Não é forcada-amadora, mas pegou pelos cornos a pandemia de Covid-19 e ficará para a história como o rosto da resiliência sempre que este período negro for mencionado. A 15 de outubro de 2018 assumiu a pasta de ministra da Saúde. Nem sonhava os desafios que daí adviriam. A 18 de maio de 2020, citada pelo Jornal Económico (JE), e quando o vírus aterrorizava mais do que nunca, considerou: “A Covid-19 mudou as nossas vidas e o seu impacto e consequências continuarão a fazer-se sentir durante muito tempo”, evidenciando “a importância da saúde pública, que tem implicações em toda a sociedade”. Marta Temido agradeceu depois aos portugueses pela “maneira responsável” como responderam às medidas de confinamento. Quinze meses se passaram desde estas declarações e no meio de recuos e avanços, de confinamentos e reaberturas, e agora com o plano de vacinação a pleno vapor, Marta Temido nunca baixou os braços. E a recompensa chegou.
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