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EDP Renováveis tomba mais de 4% e Lisboa encerra no ‘vermelho’

As principais congéneres europeias terminaram a semana em perda e o PSI seguiu pelo mesmo caminho. A energética foi protagonista da maior variação diária e penalizou o sentimento.
bolsa
7 Fevereiro 2025, 17h02

O índice PSI derrapou 0,38% e ficou-se pelos 6.509 pontos na sessão bolsista desta sexta-feira. As perdas alinham-se com o dia vivido na maioria das praças europeias, castigadas pelos sinais que chegam dos EUA.

O destaque vai necessariamente para as ações da EDP Renováveis, que desvalorizaram 4,30% e ficaram-se pelos 8,46 euros, penalizadas por um downgrade. Em simultâneo, o BCP recuou 1,03% até aos 0,5014 euros, ao passo que a Navigator perdeu 0,84% para 3,55 euros.

Por outro lado, a Jerónimo Martins subiu 1,24% e os títulos alcançaram os 19,61 euros, ao passo que a NOS somou 1,14%, para 3,55 euros.

Entre os índices de referência europeus, houve perdas de 0,57% na Alemanha, 0,44% em Espanha, 0,43% em França, 0,33% no Reino Unido e 0,14% em Itália. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 contraiu 0,57%.

Ao nível dos futuros, o Brent está a subir 0,17%, até aos 74,42 dólares por barril, ao passo que o crude se adianta 0,14% e alcança 70,71 dólares por barril. No mercado cambial, o euro recua 0,57% e um está a ser negociado por 1,0324 dólares.

“Os investidores agravaram o sentimento nas últimas horas de negociação e levaram as bolsas europeias a encerrarem junto a mínimos de sessão”, assinala-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“Notícias de que Trump poderá avançar com a introdução de novas tarifas juntaram-se a uma indicação da Universidade do Michigan de que as expectativas de inflação nos EUA apontam para um aumento inesperado das pressões nos próximos 12 meses face aos valores que eram expectáveis em janeiro”, apontam os analistas.

“A revisão em alta dos dados de criação de empregos nos EUA em 2024 podem também ter condicionado, pois interferem na política monetária da Fed, ainda que a geração de janeiro tenha sido mais fraca que o esperado”, sublinha-se.

Por cá, “um downgrade arrastou a EDPR para uma queda expressiva”, acrescentam os mesmos analistas.

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