EDPR cai 20% desde o início do ano e volta a castigar. Seguem-se dados da Alemanha

A bolsa de Lisboa acompanhou o sentimento negativo que se registou entre os principais índices de referência europeus, na sessão desta segunda-feira. A EDP Renováveis foi a cotada que mais castigou o índice de referência, ao cair mais de 2%, o que adensa as perdas que se registam desde o início do ano. Esta terça-feira, espaço para dados macro na Alemanha.

O PSI caiu 0,33% até aos 6.775 pontos, ao mesmo tempo que as ações da EDP Renováveis caíram 2,26%, até aos 8,00 euros. Em causa está uma descapitalização próxima dos 20% desde o início do ano, já que os títulos terminaram a sessão de 31 de dezembro de 2024 nos 10,04 euros.

Ao mesmo tempo, a parceira EDP perdeu 0,74% para 3,096 euros, ao passo que a Altri recuou 1,77% para 6,12 euros, e a NOS perdeu 1,04% e ficou-se pelos 4,26 euros.

Entre as cotadas que mais subiram, sobressai a Semapa, ao avançar 1,96%, o que deixou os títulos a serem negociados nos 15,60 euros. Ao mesmo tempo, o BCP adiantou-se 1,21% para 0,5514 euros, ao passo que a Ibersol somou 1,15% e terminou o dia nos 8,80 euros.

Entre as principais praças europeias, o dia começou por ser de ganhos mas as últimas horas denotaram sentimento negativo e os principais índices encerraram no ‘vermelho’. Em foco esteve o atenuar do ritmo de contração da atividade industrial na zona euro em março, contrariado por uma perda de fôlego no setor dos serviços.

Porém, após a abertura de Wall Street, muitos investidores acabaram por migrar para a bolsa de Nova Iorque e os principais mercados europeus registaram sentimento ligeiramente negativo, em particular no setor farmacêutico, já que a alemã Bayer caiu 6,35% após ter sido condenada a pagar uma multa na ordem de 2 mil milhões de dólares, Entre os índices de referência, houve correções na ordem de 0,26% em França, 0,19% em Espanha, 0,13% na Alemanha, 0,09% no Reino Unido e 0,04% em Itália.

A sessão desta terça-feira deverá ficar marcada pelos dados macro na economia alemã, como é o caso do Índice Ifo, que mede o clima de negócios. Nos EUA, vão ser conhecidos dados sobre o mercado imobiliário, como é o caso do número de licenças de construção emitidas em fevereiro.