Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, falou pela primeira vez aos jornalistas depois de ser ver envolvido num acidente de viação que culminou com a morte de um trabalhador que se encontrava na A6. Além de esclarecer que prestou as devidas condolências diretamente à família da vítima, Nuno Costa, Eduardo Cabrita rejeitou a possibilidade de se demitir do cargo no Governo e afirmou que “essa é uma matéria de estrita responsabilidade do senhor primeiro-ministro”.
“As estruturas da Administração Interna não deixarão de prestar toda a colaboração necessária a todos os pedidos ao apuramento da total caracterizarão do que ocorreu”, esclareceu Eduardo Cabrita, depois de esta semana ter surgido a notícia, avançada pelo “Correio da Manhã”, de uma possível ordem superior para impedir ou condicionar a investigação relacionada com o acidente de viação.
Posteriormente, a GNR garantiu que “nunca existiu qualquer “ordem superior” para impedir ou condicionar quaisquer diligências relacionadas com a investigação do acidente”, e que está, neste momento ainda a desenvolver “todas as diligências inerentes a um processo de investigação de um acidente de viação com vítimas mortais”.
Eduardo Cabrita fez também questão de sublinhar que foi o Ministério da Administração Interna (MAI) “a dar a devida nota do infeliz acidente e, porque está aberto, sob o Estado de Direto, o devido inquérito por parte do Ministério Público, sujeito a segredo de justiça, não é esta uma matéria sobre a qual deva comentar”.
“As minhas primeiras palavras são reafirmar aquilo que, na altura, tomei a liberdade de fazer, manifestar as devidas condolências ao trabalhador que foi mortalmente vítima deste acidente rodoviário e transmitir uma viva solidariedade – aliás, no próprio dia – à sua mulher e às suas filhas”, esclareceu Eduardo Cabrita. Adicionalmente, o ministro também deu conta de um processo em andamento com a Segurança Social, cujo objetivo é “agilizar os mecanismos legais” para ser prestado apoio financeiro à família de Nuno Costa, o mais rapidamente possível.
Por fim, Eduardo Cabrita afirmou: “Aquilo que eu não desejo a ninguém, na qualidade de passageiro, é ver-se envolvido numa situação tão dramática como esta. Por isso, gostaria de fazer um apelo, sem qualquer referência específica, que confiássemos naqueles a quem cabe apurar os factos”.
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