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EFG aumenta 6% os lucros em 2024 para 321,6 milhões de francos suíços

Os ativos sob gestão totalizavam 165,5 mil milhões de francos suíços (17,5 mil milhões de euros) no final de 2024, um aumento de 16% em comparação com 142,2 mil milhões de francos suíços no final de 2023, refletindo aumento dos novos ativos líquidos, os impactos cambiais positivos e o desempenho favorável do mercado.
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19 Fevereiro 2025, 10h39

O banco suíço de gestão de fortunas, que está presente em Portugal com uma sucursal, apresentou os seus resultados anuais. O EFG Bank reportou lucros de 321,6 milhões de francos suíços (340,4 milhões de euros). A rentabilidade dos capitais próprios tangíveis (RoTE) ascendeu a 18,6%.

Os ativos sob gestão totalizavam 165,5 mil milhões de francos suíços (17,5 mil milhões de euros) no final de 2024, um aumento de 16% em comparação com 142,2 mil milhões de francos suíços no final de 2023, refletindo aumento dos novos ativos líquidos, os impactos cambiais positivos e o desempenho favorável do mercado.

Os novos ativos líquidos totalizaram 10,1 mil milhões de francos suíços (10,7 mil milhões de euros), correspondendo a uma taxa de crescimento de 7,1%, excedendo a meta do EFG de entre 4% e 6%.

As receitas aumentaram 5% em termos homólogos, sendo que a margem de receita ascende a 96 bps, reflectindo uma margem financeira mais baixa, comissões e margem líquida de outros proveitos mais elevadas.

Os custos em 2024 refletem o significativo investimentos no crescimento futuro. O rácio custo/receita melhorou para 72,9%, em comparação com 73,3% em 2023.

Os resultados por ação (EPS) fixaram-se em 1,00 euro. O banco anunciou ainda um dividendo recorde por ação de 0,60 francos suíços, a subir 9% face ao ano anterior.

Por fim o banco suíço destaca uma “forte posição de capital e liquidez”, com um Rácio CET1 de 17,7%, um Rácio de Capital Total de 21,5% e um Rácio de Cobertura de Liquidez de 242% no final de 2024.

O EFG anunciou também que irá adquirir o banco privado suíço Cité Gestion com aproximadamente 7,5 mil milhões de francos suíços de ativos sob gestão, sujeito à aprovação regulatória.

No ano passado o EFG estudou a compra do Julius Baer, mas as preocupações regulatórias suíças atrapalharam as negociações entre os bancos. Os dois bancos mantiveram conversações no início de 2024 e chegaram a um acordo de princípio para uma fusão, que acabou por não avançar.

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