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Eleições nos Açores: Líder do Aliança na região demite-se

O presidente da Comissão Política do Aliança nos Açores, Paulo Silva, demitiu-se, após os resultados dececionantes das eleições regionais. “A mensagem do projeto não chegou ao eleitorado açoriano”.
  • O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes (C), durante a sessão de abertura do 1.º Congresso do Aliança, Évora, 9 de fevereiro de 2019. O partido é liderado por Pedro Santana Lopes que elege neste congresso o senado, o conselho de jurisdição e a comissão de auditoria.
19 Novembro 2020, 20h20

O presidente da Comissão Política do Aliança nos Açores, Paulo Silva, apresentou a sua demissão em reunião do partido, realizada em Ponta Delgada, devido aos resultados das legislativas de 25 de outubro, foi esta quinta-feira revelado.

O presidente demissionário saudou “todos os membros eleitos para a Assembleia Regional dos Açores” e desejou as “maiores felicidades ao novo Governo Regional”.

Segundo uma nota de imprensa, a sua decisão “foi baseada nos resultados das últimas eleições nos Açores”, onde se verificou que “a mensagem do projeto que o Partido Aliança tinha para os Açores não chegou ao eleitorado açoriano”.

O Aliança obteve apenas 422 dos votos expressos pelos açorianos em 25 de outubro (0,42%), falhando a sua meta de eleger, pelo menos, um deputado para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores.

O presidente demissionário saudou “todos os membros eleitos para a Assembleia Regional dos Açores” e desejou as “maiores felicidades ao novo Governo Regional”.

O PS venceu as eleições legislativas regionais, mas perdeu a maioria absoluta que detinha há 20 anos, alcançando 25 dos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, anunciaram um acordo de governação e estabeleceram acordos de incidência parlamentar com o Chega e o Iniciativa Liberal (IL).

Com o apoio dos dois deputados do Chega e do deputado único do IL, a coligação de direita soma 29 deputados na Assembleia Legislativa dos Açores, número necessário para atingir a maioria absoluta.

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