A farmacêutica norte-americana Eli Lilly terminou o primeiro semestre do ano com uma subida de 68% nos lucros face ao semestre homólogo, tendo atingindo os 5,2 milhões de dólares, enquanto as vendas aumentaram 31% para 20,1 milhões de dólares.
Os resultados trimestrais superaram as expectativas dos analistas, tendo a farmacêutica apresentado um lucro de 2,967 milhões de dólares, o que corresponde a um aumento de 68% face ao período homólogo, e uma subida de 36% nas vendas, para 11,3 milhões de dólares.
As vendas trimestrais foram impulsionadas, principalmente, por três medicamentos. Pelo Zepbound, para o tratamento da obesidade, que gerou 1,2 milhões de dólares, pelo Mounjaro, para o tratamento de diabetes tipo 2, com 3,1 milhões de dólares e pelo Verzenio, utilizado no tratamento adjuvante para o cancro da mama precoce, com 1,3 milhões de dólares.
Perante estes resultados, a empresa elevou as suas previsões para o ano, apontando agora para que a receita se situe entre os 45,4 milhões e os 46,6 milhões de dólares, e prevê que o benefício por ação fique entre os 16,10 e os 16,60 dólares.
A farmacêutica recebeu recentemente a aprovação para o medicamento Kisunla, que é indicado para o tratamento do Alzheimer. “O desempenho e o progresso da Lilly no tratamento de Alzheimer, distúrbios metabólicos e em outras doenças graves, destacam a tenacidade, o foco e a capacidade dos nossos cientistas, médicos, engenheiros, equipas de clientes e colaboradores”, sublinha o CEO, David A. Ricks.
No segmento dos medicamentos para a obesidade e tratamento de diabetes, a Eli Lilly compete com a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, sendo que a norte-americana já registou uma valorização de 32% na bolsa.
Com estes resultados, a Lilly já superou a Novo Nordisk, uma vez que esta apresentou resultados abaixo do esperado, com um lucro de seis mil milhões de euros.
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