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Élise Racicot: “Portugal e Canadá têm excelente relação comercial. Defesa pode aprofundá-la”

No entender de Élise Racicot, embaixadora do Canadá em Portugal (presente na AED Days 2025 que decorre em Oeiras), a “excelente relação” entre estes países tornou-se ainda mais apurada com o desenvolvimento do Acordo Económico e Comercial (CETA) com este país.
3 Junho 2025, 12h55

Portugal e Canadá têm uma excelente relação comercial, sobretudo a partir do acordo comercial com a União Europeia, sendo que essa relação pode ser ainda mais aprofundada a partir da indústria da defesa.

A ideia foi defendida esta terça por Élise Racicot, embaixadora do Canadá em Portugal na conferência AED Days 2025, que tem lugar em Oeiras até quinta-feira, num painel sobre a soberania da indústria da defesa numa época de grandes desafios neste setor.

A 12.ª edição do AED Days decorre sob o tema “The Aeronautics, Space and Defence Industries in the New Global Geopolitics” e reúne o ecossistema português dos setores da Aeronáutica, Espaço e Defesa, juntamente com os principais atores internacionais destas indústrias. O evento constitui uma plataforma para debater os desafios atuais e futuros destes setores e fomentar novas oportunidades de colaboração.

No entender desta diplomata, a “excelente relação entre Portugal e o Canadá” tornou-se ainda mais apurada com o desenvolvimento do Acordo Económico e Comercial (CETA) com este país da América do Norte. Este acordo permitiu reduzir tarifas e facilitar o comércio de bens e serviços entre o Canadá e os países da União Europeia.

“A Europa é um aliado natural. Entre Canadá e Portugal tem havido uma excelente relação a partir do CETA (acordo económico com a UE) e a indústria da defesa pode ser importante para apurar essa relação”, destacou Élise Racicot nesta conferência.

Sobre os desafios em torno da relação comercial com os EUA, a embaixadora considerou que o seu país vai continuar a ter boas relações com o vizinho norte-americano mas deixa um alerta: “Precisamos de equilibrar a nossa relação económica com os EUA”.

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