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“Em 2031 certamente não estará nessa cadeira”: André Ventura diz que efeitos do segundo confinamento vão afastar António Costa do Governo

“As falências aumentaram 32%. À hora que está aí sentado estão a fechar mais empresas”, referiu o líder do Chega para o primeiro-ministro, apontando o número de desempregados como um dos motivos responsáveis pela saída de António Costa.
17 Março 2021, 17h21

O presidente do Chega, André Ventura, disse esta quarta-feira, durante reunião plenária, que em 2031 António Costa já não estará no poder devido aos trágicos efeitos do segundo confinamento, nomeadamente no número de desempregados no país.

“As falências aumentaram 32%. À hora que está aí sentado estão a fechar mais empresas. Pergunto-lhe se sente bem com meio milhão de desempegados inscritos nos centros de emprego com o seu confinamento, porque este é o confinamento que ficará para sempre associado ao seu Governo por isso é que em 2031 certamente não estará nessa cadeira”, assegurou André Ventura.

O líder do Chega considerou ainda que António Costa “não teve nenhuma coragem nas medidas que tomou”. “Fechou o país fez o que nenhum país na Europa fez neste momento em questão fez tomou o caminho mais fácil, em Espanha os restaurantes estão abertos em frança estão por região turismo, comércio e restaurantes, em Itália a mesma coisa”, justificou.

Em resposta a André Ventura, o primeiro-ministro lembrou que até pouco tempo André Ventura desejava sair da Assembleia da República para ser Presidente. “Não está aí por vontade própria, nem por mérito seu está ai porque foi derrotados nas eleições presidenciais porque tudo fez para sair dessa cadeira e sentar-se numa cadeira em Belém”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro acrescentou ainda que o Governo distingue-se do Chega e do CDS-PP porque se estes últimos se regem pela “virtude do bom senso da prudência  que tudo recomenda que seja a atitude correta na gestão de uma pandemia”.

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