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Emissão de obrigações sustentáveis deverá atingir novo máximo de 400 mil milhões de dólares este ano

Relatório da Moody’s Investors Service antecipa um crescimento do mercado de obrigações que integram critérios ESG, depois do recorde de 323 mil milhões de dólares em 2019.
4 Fevereiro 2020, 07h27

A emissão de obrigações que integram critérios de ESG – questões ambientais, sociais e de governança – deverá aumentar 24%, ascendendo a 400 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros) este ano, seguindo a tendência de crescimento dos últimos anos, segundo um relatório da Moody’s Investors Service.

O relatório divulgado nesta segunda-feira aponta para um novo máximo, depois de ter registado um recorde em 2019, com a emissão de 323 mil milhões de dólares em obrigações ESG.

“Em todo o setor financeiro, os intervenientes do mercado estão a integrar cada vez mais questões ambientais, sociais e de governança (ESG) e sustentabilidade”, disse Matthew Kuchtyak, analista da Moody’s. “Os governos e os reguladores também estão a dar maior estrutura e clareza ao mercado financeiro sustentável, à medida que o foco nas alterações climáticas e na sustentabilidade cresce”.

A emissão de títulos verdes deverá ascender a 300 mil milhões de dólares este ano, enquanto a emissão de obrigações com critérios sociais e de sustentabilidade deverá alcançar 25 mil milhões de dólares e 75 mil milhões de dólares.

A agência realça que as obrigações verdes, sociais e de sustentabilidade continuam a ser uma parte “relativamente pequena do volume global” do mercado de obrigações, mas antecipa que a emissão destas obrigações se torne maior.

O relatório explica ainda que apesar dos esforços de políticas direcionadas para os mercados financeiros sustentáveis estar mais desenvolvida na Europa, são esperadas mais iniciativas em mais regiões.

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