A emissão de obrigações que integram critérios de ESG – questões ambientais, sociais e de governança – deverá aumentar 24%, ascendendo a 400 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros) este ano, seguindo a tendência de crescimento dos últimos anos, segundo um relatório da Moody’s Investors Service.
O relatório divulgado nesta segunda-feira aponta para um novo máximo, depois de ter registado um recorde em 2019, com a emissão de 323 mil milhões de dólares em obrigações ESG.
“Em todo o setor financeiro, os intervenientes do mercado estão a integrar cada vez mais questões ambientais, sociais e de governança (ESG) e sustentabilidade”, disse Matthew Kuchtyak, analista da Moody’s. “Os governos e os reguladores também estão a dar maior estrutura e clareza ao mercado financeiro sustentável, à medida que o foco nas alterações climáticas e na sustentabilidade cresce”.
A emissão de títulos verdes deverá ascender a 300 mil milhões de dólares este ano, enquanto a emissão de obrigações com critérios sociais e de sustentabilidade deverá alcançar 25 mil milhões de dólares e 75 mil milhões de dólares.
A agência realça que as obrigações verdes, sociais e de sustentabilidade continuam a ser uma parte “relativamente pequena do volume global” do mercado de obrigações, mas antecipa que a emissão destas obrigações se torne maior.
O relatório explica ainda que apesar dos esforços de políticas direcionadas para os mercados financeiros sustentáveis estar mais desenvolvida na Europa, são esperadas mais iniciativas em mais regiões.
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