Para além da preocupação imediata de ter um orçamento do Estado com que os franceses possam balizar a sua existência ao longo do próximo ano, o presidente Emmanuel Macron tem outra prioridade, desta vez política, em vista: levar o próximo executivo até às eleições presidenciais – que terão lugar em maio de 2027.
É, ainda assim, um objetivo difícil de alcançar e o comentador de assuntos internacionais Francisco Seixas da Costa é mesmo de opinião que o presidente francês não conseguirá atingi-lo. A razão é evidente no meio da crise em que o país sobrevive há quase meio ano: sendo o próximo governo apoiado (em princípio) pela esquerda parlamentar reunida na Nova Frente Popular, a extrema-direita liderada pelo Rassemblement National de Jordan Marbella e Marine Le Pen tem todo o interesse em que o contexto político francês corra o pior possível até ao segundo trimestre de 2027.
Pior ainda – e não havendo de facto uma Frente Popular em funcionamento na Assembleia Nacional, o França Insubmissa (de Jean-Luc Mélanchos) também não verá qualquer entrave em exercer uma pressão ‘destrutiva’ sobre o próximo executivo.
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