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Empresa de armas visada na operação ‘Torre de controlo’

A Sodarca Defense liderada por João Bravo, dono da Helibravo, foi alvo de buscas por suspeitas de corrupção num alegado “cartel” em contratações de meios aéreos. Estado terá sido lesado em 100 milhões de euros.
1 Junho 2025, 18h00

A Sodarca Defense que faz parte do grupo de João Bravo, dono da Helibravo, foi visada na mega operação de buscas da Polícia Judiciária (PJ) desta quinta-feira, 29 de maio, no âmbito da operação “Torre de Controlo” que investiga suspeitas de cartelização na contratação de meios aéreos para o combate aos incêndios rurais, que terá lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros.

O JE sabe que a empresa que fornece armas, soluções de sistemas e plataformas para as Forças Armadas e Forças de Segurança esteve na mira da PJ entre os organismos públicos, sociedades de contabilidade e empresas alvo de buscas como a própria Helibravo, de João Bravo, a Heliportugal, a Gestifly, a Gesticopter e a Helifly. As buscas estão relacionadas com um alegado “cartel” em contratações de meios aéreos no âmbito da operação desencadeada de norte a sul do país.

No radar da justiça estarão as ligações de João Bravo. presidente da Sodarca, com os militares da Força Aérea. Segundo a revista Sábado, João Bravo, que terá sido constituido arguido, financiou o Chega com donativos em diversos momentos e organizou jantares de apoio ao partido. A investigação suspeita de que as empresas conseguiam informações privilegiadas de entidades públicas que as favoreciam em concursos, prejudicando o Estado.

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