A Sodarca Defense que faz parte do grupo de João Bravo, dono da Helibravo, foi visada na mega operação de buscas da Polícia Judiciária (PJ) desta quinta-feira, 29 de maio, no âmbito da operação “Torre de Controlo” que investiga suspeitas de cartelização na contratação de meios aéreos para o combate aos incêndios rurais, que terá lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros.
O JE sabe que a empresa que fornece armas, soluções de sistemas e plataformas para as Forças Armadas e Forças de Segurança esteve na mira da PJ entre os organismos públicos, sociedades de contabilidade e empresas alvo de buscas como a própria Helibravo, de João Bravo, a Heliportugal, a Gestifly, a Gesticopter e a Helifly. As buscas estão relacionadas com um alegado “cartel” em contratações de meios aéreos no âmbito da operação desencadeada de norte a sul do país.
No radar da justiça estarão as ligações de João Bravo. presidente da Sodarca, com os militares da Força Aérea. Segundo a revista Sábado, João Bravo, que terá sido constituido arguido, financiou o Chega com donativos em diversos momentos e organizou jantares de apoio ao partido. A investigação suspeita de que as empresas conseguiam informações privilegiadas de entidades públicas que as favoreciam em concursos, prejudicando o Estado.
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