A Sul, empresa do grupo Iberia está a concorrer para o seu primeiro contrato internacional e o destino final é Portugal. Nesta corrida, a empresa tem pela frente Acciona e a Menzies, com o concurso a ser válido para os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, conta o jornal “Expansión” esta sexta-feira.
No seu primeiro ano de operação, a empresa, detida a 100% pela Iberia, conquistou quinze clientes e acumulou 838 partidas. “Consolidámos os negócios e as operações, começámos a otimizar custos para nos tornarmos competitivos e conquistámos quota de mercado nos aeroportos onde operamos”, diz o CEO Miguel Ángel Gimeno ao jornal espanhol.
O contrato em Portugal iria permitir à Sul incorporar aproximadamente 2.100 colaboradores, dos quais aproximadamente 1.500 em Lisboa, 400 no Porto e 200 no verão em Faro. Em termos de carga de trabalho e receitas, estes aeroportos são semelhantes em tamanho a hubs espanhóis como Barcelona, Málaga e Ibiza, quando comparados com Lisboa, Porto e Faro, respetivamente.
De acordo com o CEO, foi lançada uma licença para estes três aeroportos, que se juntará à detida pela ANA. A Sul conta com 7.700 pessoas (3.500 colaboradores em Madrid e 1.500 em Barcelona) e, no seu primeiro ano, movimentou 52 milhões de bagagens e trabalha com 158 clientes em vários aeroportos.
Dos 100 milhões de euros que planeava investir, a Sul já gastou dois terços, sobretudo em equipamentos, que estão sob grande pressão para serem eletrificados. Dado o capital necessário para entrar em Portugal, a empresa está a ponderar mudar o seu modelo de propriedade para um modelo de aluguer, “passando de capex para opex, com uma estrutura de custos mais flexível”, refere o CEO.
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