“Num eventual cenário de privatização, as autoridades cabo-verdianas competentes escolherão um modelo que melhor defenda os interesses do país e dos utentes, na salvaguarda da acessibilidade, quer na obtenção de benefícios económicos. Por outro lado, os parceiros interessados deverão ser idóneos e aportar real valor, quer em know-how, quer em formação de quadros. Caberá sempre ao Estado estabelecer as regras e exercer uma actividade reguladora que assegure a transparência e a concorrência. Nessas condições, estaremos interessados em equacionar a nossa participação”, perspectiva Celso Silva, administrador da Mercafar, em declarações ao boletim S&C, pertencente à farmacêutica cabo-verdiana.
Para o gestor português, “o mercado farmacêutico em Cabo Verde encontra-se bem organizado, demonstrando uma enorme preocupação com a segurança e a qualidade de serviço aos utentes. Realçamos o importante papel que tem vindo a ser desenvolvido pela Emprofac na garantia da proveniência dos medicamentos, na salvaguarda das boas práticas de armazenagem e distribuição e garantindo a contínua acessibilidade da população aos medicamentos”.
A Mercafar, refira-se, já colabora com a Emprofac desde 2008, apoiando a empresa cabo-verdiana em áreas críticas para o negócio, prestando serviços de consultadoria e de formação na área técnica, sistemas de informação, marketing e vendas e logística. O caso mais recente, traduziu-se no apoio prestado na preparação da abertura do novo armazém na Praia e na formação dos colaboradores envolvidos nas diferentes etapas do processo da distribuição farmacêutica.
A Mercafar, S.A. pertence ao Grupo Cooprofar-Medlog, holding da Cooprofar-Cooperativa dos Proprietários de Farmácia, CRL a maior Cooperativa Portuguesa, que abastece diariamente mais de mil farmácias em todo o território português e que no ano passado teve um volume de negócios consolidado superior a 375 milhões de euros.
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