[weglot_switcher]

Empresas da Noruega e Polónia juntam-se ao consórcio de Espanha, Itália e Portugal para criar gigante de pagamentos

A Noruega e a Polónia decidiram juntar-se ao consórcio formado pela espanhola Bizum, pela italiana Bancomat e pela MB Way (SIBS), e dentro de poucos meses, poderão ser feitos os primeiros pagamentos instantâneos entre cidadãos dos seis países — a Bizum liga Espanha e Andorra. A aliança será conseguida através da interligação da plataforma norueguesa Vipps MobilePay e da polaca Blik.
MB Way pagamentos digitais
16 Maio 2025, 12h50

As principais soluções europeias de pagamentos móveis querem formar um gigante europeu de pagamentos. Depois da MB Way, Bancomat Pay e Bizum estabelecerem uma parceria “para interoperabilidade” entre as principais soluções de pagamento móvel europeias, é a vez da norueguesa Vipps MobilePay e da polaca Blik, se juntarem.

A SIBS e congéneres europeus estão juntos na construção de infraestrutura comum de pagamentos. A MB Way da SIBS, em conjunto com o Bancomat (Itália), a Bizum (Espanha e Andorra), no âmbito da iniciativa EuroPA – Aliança Europeia de Pagamentos, e ainda com a Blik (Polónia), a Blink by Borica (Bulgária) e a Vipps MobilePay (Dinamarca, Finlândia e Noruega).

O El Economista escreve hoje que a corrida para formar o gigante europeu dos pagamentos está a ganhar velocidade.

A Noruega e a Polónia decidiram juntar-se ao consórcio formado pela espanhola Bizum, pela italiana Bancomat e pela MB Way (SIBS), e dentro de poucos meses, poderão ser feitos os primeiros pagamentos instantâneos entre cidadãos dos seis países — a Bizum liga Espanha e Andorra.

A aliança será conseguida através da interligação da plataforma norueguesa Vipps MobilePay e da polaca Blik, e “é bem possível que se juntem mais carteiras”, revelou Rune Garborg, diretor do Vipps, esta quinta-feira, citado pelo El Economista.

A aliança norueguesa aloja atualmente duas aplicações, Vipps e MobilePay. Espera-se que estas aplicações sejam lançadas na Noruega, mas também operem na Dinamarca, Finlândia e Suécia.

O plano é que em breve os seus utilizadores possam enviar dinheiro para outros países ligados ao consórcio. “Esta colaboração pode significar uma enorme simplificação para mais de 100 milhões de europeus”, explicou o responsável citado pelo jornal espanhol.

A capacidade de atrair esquemas gémeos assume particular importância numa altura em que se constroem pontes entre os dois grandes consórcios que até há pouco tempo competiam para criar o futuro projecto de pagamentos pan-europeu, impondo o seu modelo. Já começaram as negociações entre a Aliança Europeia de Pagamentos (EuroPA), que lidera a Bizum, juntamente com os sistemas italiano e português, e aos quais aderiram agora os novos países; e a Iniciativa Europeia de Pagamentos (EPI), a força motriz por detrás do esquema Wero, que opera de forma praticamente idêntica, mas é apoiada por bancos na Alemanha, França e Bélgica.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.