O Presidente da República colocou na ordem do dia a crise que a comunicação social atravessa, devido aos novos hábitos de consumo na era digital e à fuga do investimento publicitário para outras plataformas. Mas ainda há quem fature milhões de euros por ano com a venda dos conteúdos produzidos pela comunicação social, como as empresas que fornecem serviços de “recorte” de notícias, o chamado clipping, a centenas de entidades públicas e privadas em Portugal.
Não foi possível confirmar se empresas como a Cision Portugal, a Manchete Research ou a Multicomunicação, entre outras, pagam uma compensação financeira aos produtores dos conteúdos que difundem através dos seus serviços. O certo é que as únicas empresas de clipping licenciadas pela Visapress, entidade que gere coletivamente os direitos de autor da maior parte da imprensa portuguesa, são a News Search, a Media Monitor, a Press Power e a Surprise Evolution. “Nós pagamos uma compensação através dessa licença”, afirma Vera Pereira, membro da direção da News Search. Questionada sobre o valor dessa compensação, Vera Pereira diz que “é confidencial”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com