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Empresas de ‘clipping’ ganham milhões com conteúdos dos media

Apenas quatro empresas de “clipping” têm licença da Visapress, pagando uma compensação às empresas de comunicação social que produzem os conteúdos que utilizam. A líder do mercado não tem essa licença, embora fature 9,7 milhões de euros por ano.
7 Dezembro 2018, 10h30

O Presidente da República colocou na ordem do dia a crise que a comunicação social atravessa, devido aos novos hábitos de consumo na era digital e à fuga do investimento publicitário para outras plataformas. Mas ainda há quem fature milhões de euros por ano com a venda dos conteúdos produzidos pela comunicação social, como as empresas que fornecem serviços de “recorte” de notícias, o chamado clipping, a centenas de entidades públicas e privadas em Portugal.

Não foi possível confirmar se empresas como a Cision Portugal, a Manchete Research ou a Multicomunicação, entre outras, pagam uma compensação financeira aos produtores dos conteúdos que difundem através dos seus serviços. O certo é que as únicas empresas de clipping licenciadas pela Visapress, entidade que gere coletivamente os direitos de autor da maior parte da imprensa portuguesa, são a News Search, a Media Monitor, a Press Power e a Surprise Evolution. “Nós pagamos uma compensação através dessa licença”, afirma Vera Pereira, membro da direção da News Search. Questionada sobre o valor dessa compensação, Vera Pereira diz que “é confidencial”.

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