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Empresas de rastreio auditivo proibidas nos Açores

A inibição surgiu após várias denúncias de clientes. As viaturas utilizadas pelas empresas não correspondiam às que tinham sido registadas na licença de operação e não existiam profissionais de saúde nos rastreios.
14 Agosto 2019, 09h41

As empresas de rastreio auditivo Empathy Voices e R.A.P. foram impedidas de atuar na Região Autónoma dos Açores após várias denúncias de clientes, conta o “Público” na edição desta quarta-feira, 14 de agosto.

As duas organizações fazem rastreios auditivos e vendem aparelhos de próteses por milhares de euros, mas, depois de uma fiscalização, a Direção Regional da Saúde dos Açores apercebeu-se de que não existiam profissionais de saúde aquando da realização desses exames.

De acordo com um comunicado da entidade açoriana, houve reclamações da Empathy Voices e R.A.P “remetidas pela população”, pelo que foram proibidas de fazer “atendimento ao público”, refere o mesmo jornal. Além disso, o matutino relata que as viaturas utilizadas pelas empresas não correspondiam às que tinham sido registadas na licença de operação.

“Os rastreios de saúde gratuitos que escondem não são uma novidade”, afirma Graça Cabral, responsável pelo gabinete de Comunicação da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

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