As bolsas europeias registaram subidas a fechar a semana, a maioria das quais abaixo de 1%. Em causa estão, sobretudo, os dados do emprego nos EUA, que revelaram uma aceleração acima do que era esperado pelos mercados. Por cá, o PSI não foi além de uma subida de 0,03% na sessão de sexta-feira, pelo que ficou aquém da alta observada nas praças europeias.
A liderança do sentimento de otimismo pertenceu às ações da Altri, que subiram 2,24%, para os 5,24 euros, enquanto a Mota-Engil somou 2,21% e alcançou 2,50 euros. Simultaneamente, o BCP adiantou-se 1,64%, até aos 0,3975 euros.
Entre as perdas, sobressai a EDP Renováveis, que escorregou 1,95%, até aos 14,55 euros por título, ao passo que a parceira EDP contraiu 1,47% e ficou-se pelos 14,55 euros.
Lá fora, as praças beneficiaram, na generalidade, da aceleração superior ao esperado no que diz respeito à criação de emprego nos EUA. Com isto, a taxa de desemprego recuou 0,1 pontos percentuais, para 4,1%. Por outro lado, a subida neste indicador, leva a crer que as empresas recuperaram mais força em resultado do corte da Fed nas taxas de juro.
Assim sendo, desvanecem as suspeitas de que a economia norte-americana poderia estar a caminhar para uma recessão, ao mesmo tempo que perde força a possibilidade de um eventual novo corte ocorrer na próxima reunião, que termina no dia 7 de novembro.
Entre as principais congéneres do continente europeu, destaque para Itália, onde o principal índice encaixou 1,25%. Seguiram-se ganhos de 0,85% em França, 0,68% no índice agregado Euro Stoxx 50, 0,62% na Alemanha e 0,41% em Espanha. No Reino Unido, a variação foi nula.
Esta segunda-feira, os dados das vendas a retalho na zona euro vão arcar o dia em termos macroeconómicos. Mais à frente, na quinta-feira, vão ser conhecidos novos dados sobre o comportamento da economia norte-americana, com a confirmação dos dados da inflação em setembro.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com