A Câmara de Comércio e Indústria do Japão na China pediu hoje às autoridades chinesas que reduzam as restrições à exportação de terras raras e acelerem a emissão de licenças, após meses de atrasos que afetaram a produção.
Durante uma conferência de imprensa realizada em Pequim, o presidente do grupo empresarial, Tetsuro Homma, afirmou que as restrições impostas pela China desde abril sobre sete tipos de minerais estratégicos estão a afetar tanto a produção como as exportações das empresas japonesas sediadas no país.
Homma indicou que, após uma reunião com o Ministério do Comércio chinês, em 28 de maio, algumas licenças começaram a ser aprovadas, embora em número ainda limitado.
A Câmara alertou que os controlos “podem prejudicar as cadeias de abastecimento de bens de consumo” e apelou a que sejam aplicados apenas quando “realmente necessários por razões de segurança”.
A China detém mais de 70% da produção mundial de terras raras, componentes essenciais no fabrico de produtos como telemóveis, computadores e veículos elétricos.
As restrições fazem parte de um conjunto de medidas adotadas por Pequim desde 2023, no contexto das tensões comerciais com os Estados Unidos.
Pequim e Washington alcançaram recentemente um princípio de acordo para reduzir essas tensões, no qual a China se comprometeu a aliviar algumas barreiras não tarifárias, incluindo os controlos sobre materiais estratégicos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com