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Emprofac com crescimento histórico em 2017

A empresa cabo-verdiana de comercialização de medicamentos cresceu 10% em 2017, número recorde que solidifica e reforça a estabilidade financeira da farmacêutica. Segundo o relatório e contas da empresa, o objectivo, agora, é crescer em média 7% ao ano até 2020.
19 Abril 2018, 14h06

O Relatório e Contas da Emprofac referente a 2017, ao qual o Económico Cabo Verde teve acesso, já está na posse da Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE), do Ministério das Finanças. O documento conclui que a empresa cabo-verdiana de distribuição de medicamentos bateu o recorde de crescimento em 2017, com um volume de negócios a atingir os dois dígitos.

Com efeito, a nova administração da Emprofac, liderada por Gil Évora, e que tem com administradoras executivas Ana Ribeiro e Melina Veiga, alcançou pela primeira vez um acréscimo de vendas de 10%, um ‘boom’ histórico com reflexos directos nos resultados líquidos da empresa, que em 2016 crescera apenas 2%.

Em termos globais, a Emprofac arrecadou no ano passado 1,6 milhões de contos em vendas, tendo sido fundamentais o incremento da comercialização na sede (17%), em que o sector privado contribuiu em 70% – 677 mil contos – e os hospitais e demais entidades públicas participaram em 30% – 296 mil contos.

A ilha de Santiago lidera o ranking das vendas da Emprofac, com um crescimento, em 2017, de 13% face ao ano anterior. Isto, segundo o relatório da farmacêutica cabo-verdiana, se deve ao facto de a maior ilha do arquipélago albergar a maior parte das farmácias. Destaque também para a ilha da Boa Vista que teve um aumento de 9% nas compras de medicamentos comercializados pela Emprofac.

O documento a que vimos citando realça que, para além dos indicadores económicos, o novo Conselho de Administração melhorou a comunicação com clientes e fornecedores, baixou as rupturas de stock de medicamentos no país e diminuiu em 4% as inutilizações.

De acordo com o relatório, “este ano de 2018 é desafiante” para a Emprofac, precisamente porque é o ano de arranque do Plano de Negócios montado pela actual administração para o biénio 2018-2020 e que prevê um crescimento médio anual de 7%, a manutenção da margem bruta em 27% e o aumento da venda dos não-medicamentos em 23%.

 

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