O endividamento do sector não financeiro (famílias, empresas e Estado) aumentou 700 milhões de euros para um total de 802,4 mil milhões de euros no passado mês de abril. Os dados foram revelados pelo Banco de Portugal (BdP).
Deste valor total, 442,5 mil milhões de euros respeitavam ao sector privado, ou seja, empresas e famílias, enquanto 359,9 mil milhões de euros correspondiam ao Estado e a empresas públicas.
O endividamento do sector público caiu em 100 milhões de euros, motivado “em grande medida, pela redução das responsabilidades em depósitos em quatro mil milhões de euros” junto das Administrações Públicas. “Este efeito foi parcialmente compensado pela emissão de títulos de dívida, na posse de residentes (1,7 mil milhões de euros) e do exterior (1,5 mil milhões de euros) bem como pela obtenção de empréstimos (700 milhões de euros)”.
A entidade liderada por Mário Centeno explica que o endividamento privado cresceu 800 milhões de euros como “resultado do aumento do endividamento das empresas privadas, de 500 milhões de euros, maioritariamente perante o exterior, e do endividamento dos particulares, de 300 milhões de euros, junto do sector financeiro”.
Adianta o organismo que a taxa de variação anual do endividamento das empresas se situou em 2,2%, enquanto em março a mesma era de 1,9%. Assim, trata-se de um aumento, tendo em conta o mês anterior. O endividamento das famílias cresceu 0,4%, após uma incremento de 0,1% em março.
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