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Enfermeiros dos hospitais privados exigem em protesto melhores condições de trabalho

À frente da concentração, enfermeiros exibiam uma faixa em que resumem as suas exigências: “Salários + compensação turnos + 35 horas”, enquanto outros seguravam bandeiras do SEP e cartazes a afirmar “Não concordo! Faço greve”.
9 Julho 2024, 13h57

Cerca de duas dezenas de enfermeiros da hospitalização privada estiveram concentrados ao final da manhã hoje, em Lisboa, num protesto que assinala o início uma greve de dois dias para reivindicar melhores condições de trabalho.

No protesto convocado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) em frente à Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), os manifestantes gritavam palavras de ordem como “É urgente e necessário o aumento do salário”, “Têm lucros aos milhões para os enfermeiros só tostões” ou “35 horas para todos sem demora”.

À frente da concentração, enfermeiros exibiam uma faixa em que resumem as suas exigências: “Salários + compensação turnos + 35 horas”, enquanto outros seguravam bandeiras do SEP e cartazes a afirmar “Não concordo! Faço greve”.

Durante o protesto foi aprovada por “unanimidade e aclamação” uma resolução que o dirigente sindical do SEP Rui Marroni entregou na APHP a afirmar “que o SEP está disponível para negociar”, disse à agência Lusa.

“Se não houver negociação, naturalmente que vão prosseguir ações de lutas e ações reivindicativas porque os enfermeiros estão insatisfeitos e a prova disso são os bons níveis de adesão que estamos a ter na greve”, adiantou Rui Marroni, que ainda não tinha os dados compilados de adesão à paralisação.

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