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Ennio Morricone 60: Recordações do maestro da sétima arte

Duelos entre pistoleiros do Velho Oeste, jesuítas portugueses a tentarem salvar índios guaranis no Brasil, miúdos pobres a aprenderem a ser gangsters nas ruas da Nova Iorque ou um cineasta a visionar a bobine de beijos censurados que um projecionista deixou como herança ao filho que nunca teve.
12 Julho 2020, 20h00

Duelos entre pistoleiros do Velho Oeste, jesuítas portugueses a tentarem salvar índios guaranis no Brasil, miúdos pobres a aprenderem a ser gangsters nas ruas da Nova Iorque ou um cineasta a visionar a bobine de beijos censurados que um projecionista deixou como herança ao filho que nunca teve. Qualquer cinéfilo reconhece as cenas de westerns como “O Bom, o Mau e o Vilão”, “Era uma Vez no Oeste” ou “Por um Punhado de Dólares”, do épico “A Missão”, do monumental “Era uma Vez na América” ou do nostálgico “Cinema Paraíso” e nenhum será capaz de recordar essas imagens sem começar a assobiar ou trautear baixinho as notas musicais que as acompanharam.

Mestre incontestado das bandas sonoras da sétima arte, o compositor italiano Ennio Morricone morreu na noite de domingo, aos 91 anos, no hospital de Roma onde se encontrava internado devido a uma queda que lhe fizera partir umfémur. Foi já muito envelhecido e cansado que segurou a batuta de maestro na digressão que foi anunciada como sendo os seus últimos concertos, e que passou pela Altice Arena, em Lisboa, a 6 de maio de 2019.

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