Depois da consideração do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço relativamente à exclusão de empresas chinesas das redes 5G portuguesas, a Huawei admite que só abandona processo quando já não tiver clientes em Portugal.
“Enquanto tivermos clientes com a nossa tecnologia que precisem do nosso suporte e dos nossos serviços, vamos continuar. Esse tem sido o caso do Reino Unido”, exemplifica Jeremy Thompson, cybersecurity and privacy officer da Huawei, ao “Público”.
A empresa admitiu que a decisão portuguesa os apanhou desprevenidos e surpreendeu em termos de tecnologia abrangida. “A maioria dos países foca-se apenas no 5G, mas a decisão portuguesa poderá ter efeitos no 4G”, atira o inglês.
A Huawei admite que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos está a liderar o movimento de exclusão da operadora. “Há decisões que têm estado a ser tomadas e que usam o argumento da segurança, mas a nossa convicção, e achamos que as dos nossos clientes também, é que a segurança não é o problema”, considera Jaap Meijer, cybersecurity and privacy officer da Huawei.
O responsável frisa que seria importante que os governos “fossem honestos e assumem que estão a tomar decisões baseadas em fundamentos geopolíticos”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com