As equipas de hospitalização domiciliária do Serviço Nacional de Saúde (SNS) poderão organizar-se, de hoje em diante, em centro de responsabilidade integrados (CRI), de acordo com o despacho publicado esta segunda-feira, onde também é nomeado um grupo de trabalho para o desenvolvimento do modelo de avaliação destas equipas.
Os novos CRI vêm mudar “o paradigma de organização tradicional dos serviços hospitalares, potenciando a melhoria do acesso ao SNS mediante a adoção de lógicas assistenciais colaborativas e participadas e o aproveitamento de sinergias e complementaridade de funções e especialidades”, informa um comunicado do ministério da Saúde.
Atualmente o SNS já tem 36 unidades do SNS em funcionamento, sendo que a hospitalização domiciliária tem sido, nos últimos anos, uma forte aposta do SNS, que tem vindo a ter resultados positivos.
O grupo de trabalho para o desenvolvimento do modelo de avaliação vai ser coordenado por Delfim Rodrigues, administrador hospitalar aposentado, e vai contar com a coadjuvação de oito unidades locais de saúde, entre eles as unidades de Almada-Seixal, Gaia/Espinho e Algarve.
“O Governo reconhece, nesta ocasião, o trabalho das unidades de Hospitalização Domiciliária do Serviço Nacional de Saúde e todo o empenho das equipas na implementação deste projeto a nível nacional, com resultados que têm excedido os objetivos”, revela o comunicado.
A hospitalização domiciliária atingiu um recorde em 2023, com 10,037 doentes tratados, o que corresponde a um aumento de 12,3% face a 2022. Em 2023 este tipo de hospitalização contava com um total de 352 camas instaladas, um valor superior em 4,1% ao do ano anterior.
Esta resposta permitiu diminuir de 9,9 para 9,7 dias a demora no tempo de internamento, tendo sida estimada uma poupança de 97,513 dias de internamento nos hospitais.
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