A Eras Tour da cantora norte-americana Taylor Swift chegou ao Reino Unido. A tour, que tem quebrado recordes, continua a sobrecarregar os gastos dos consumidores, à medida que prolonga a estadia no país, ameaçando, como consequência disso, a luta do Banco de Inglaterra contra a inflação, que em abril se situou nos 2,3%.
De acordo com a “CNBC”, são milhares os fãs que se dirigem ao país para ver os concertos de Taylor, que se realizam em junho e novamente em agosto. Este é um impulso que pode ser suficiente para adiar um possível corte nas taxas de juro, que se têm mantido inalteradas nos 5,25%.
Os analistas do banco de investimento TD Securities mantêm as suas previsões para que o Banco de Inglaterra antecipe o corte para agosto, “mas os dados da inflação para esse mês poderá manter o comité de política monetária suspenso em setembro”, salientam os mesmos.
No entanto, um possível conflito entre uma das datas dos concertos de agosto da cantora norte-americana e a divulgação do índice da inflação pode levar a uma distorção dos dados, o que será suficiente para o banco repensar a estratégia.
O fenómeno da Taylor Swift já tem sido chamado de “Swiftflation” e “Swiftonomics”, como referência ao impacto que este tem tido nos gastos com hotéis, voos e restaurantes. É por isso previsível que impacte também a decisão da descida das taxas.
Na reunião de maio, o presidente do banco, Andrew Bailey, revelou que era provável a redução “da taxa de juro bancária nos próximos trimestres”, no entanto, salientou que ainda era cedo para avançar com algum tipo de corte. O presidente tem como objetivo que a inflação regresse, de forma sustentável, aos 2%, para alterar a sua abordagem.
O banco terá nova reunião na próxima quinta-feira e servirá para a entidade bancária apresentar a sua última decisão sobre as taxas de juro e as suas perspectivas sobre a evolução futura da inflação.
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