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Escalada nos preços da energia traz ameaça de falências aos têxteis

Associação que representa um dos sectores tradicionais da economia portuguesa defende que o aumento dos custos não pode ser transferido para os clientes, colocando sob pressão a sustentabilidade de muitas empresas. Ministério da Economia diz estar “a estudar o assunto”.
6 Novembro 2021, 09h00

Apesar do impacto da pandemia na atividade têxtil em Portugal, o sector vem recuperando, tendo mesmo ultrapassado, até agosto deste ano, os valores das exportações em igual período de 2019. Ainda assim, o rápido crescimento dos preços da energia ameaça a sobrevivência de muitas empresas, alerta a Associação dos Têxteis de Portugal (ATP), que teme uma nova crise decorrente deste efeito,
mesmo com o crescimento das encomendas para o próximo ano.

Até agosto deste ano, os dados da ATP apontam para uma subida de 1,2% em relação ao volume de exportações registado em 2019, antes da chegada da Covid-19. Nesse mês, a variação mensal homóloga em relação a 2019 foi de cerca de 10%, depois de, em julho, o valor global das exportações neste ano ter já ultrapassado em 0,2% as registadas no mesmo período de há dois anos.
Estes dados sugerem uma evolução positiva do sector, o que deixaria perspetivar um 2022 de crescimento. No entanto, a subida dos custos colocam esta trajetória em risco, especialmente os decorrentes dos preços da energia, que assumem uma preponderância significativa na atividade.

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