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Escolas secundárias em Lisboa fecham portas em protesto pelo fim dos combustíveis fósseis

A escola secundária D. Luísa de Gusmão e a escola António Arroio estão encerradas em protesto pelo movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!” e juntam-se ao Liceu Camões, na escola Rainha D. Leonor, na FCSH da Nova, na Faculdade de Letras do Porto, e a FEUC em Coimbra.
2 Maio 2023, 08h37

Duas escolas secundárias em Lisboa encontram-se encerradas esta terça-feira, 2 de maio, devido ao protesto dos estudantes através do movimento ‘Fim ao Fóssil: Ocupa!’, de acordo com o comunicado da organização de estudantes Greve Climática Lisboa.

A secundária D. Luísa de Gusmão e a escola António Arroio juntam-se ao Liceu Camões, na escola Rainha D. Leonor, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Nova, na Faculdade de Letras do Porto, e a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sendo que continuam as ocupações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que seguem desde o dia 26 de abril.

Segundo o comunicado, os estudantes ocupam “pelo fim ao fóssil até 2030” e “pela eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025”, e prometem continuar com este movimento até que 1.500 pessoas se comprometam a “parar o crime dos combustíveis fósseis na sua fonte”, ao participar na ação de resistência civil para bloquear o porto de gás fóssil de Sines no dia 13 de maio organizada pela plataforma “Parar o Gás”.

Teresa Núncio, porta-voz do protesto, refere que os estudantes não queriam fazer isto, mas têm de o fazer porque “o nosso futuro está em risco e o Governo não está a fazer o suficiente. Estão a acontecer recordes de temperatura em abril. Porque é que não estamos todos a agir como se a nossa casa estivesse a arder?”.

Este movimento estende-se também a nível internacional com o movimento “End Fossil: Occupy!” em Barcelona, na República Checa, no Reino Unido, e na Alemanha.

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