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Esforço orçamental de 1.800 milhões para cumprir regras de Bruxelas

Ajustamento estrutural de 0,6% do PIB e impacto de algumas medidas do OE/16 obrigam a esforço maior. Governo recorre à tributação indireta para compensar devolução de rendimentos.
14 Outubro 2016, 00h15

Os antigos ensinaram-nos muitas coisas e uma delas é que até ao lavar dos cestos é vindima. Por isso, não se espante se, ao fim da maratona negocial do Conselho de Ministros de ontem (que à hora de fecho desta edição ainda estava a decorrer), o Orçamento do Estado para 2017 trouxer algumas diferenças face ao turbilhão de medidas e números que foi sendo avançado ao longo da semana. No entanto, o Jornal Económico sabe que à entrada para a reunião de ontem, e para alcançar os compromissos europeus, o esforço de consolidação inscrito no OE/17 valia 1.800 milhões de euros.

As contas, que o Jornal Económico já tinha feito na edição online de segunda-feira, são relativamente simples. As Finanças têm vindo a trabalhar com um cenário de ajustamento estrutural de 0,6% do PIB, o exigido pela Comissão Europeia. Ou seja, o equivalente a 1.100 milhões de euros. A esse valor é preciso juntar o impacto negativo de algumas medidas implementadas este ano e cujo efeito nas contas públicas só se vai sentir na totalidade em 2017.

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