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Eslováquia ameaça travar apoio financeiro a refugiados ucranianos devido a corte no gás

Desde o início de 2025 que a Ucrânia não permite a passagem de gás russo pelo seu território. Devido ao corte ucraniano, refere a BBC, a Eslováquia corre o risco de perder milhões de euros em taxas de trânsito. O canal televisivo britânico salienta que a decisão da Ucrânia deve custar à Eslováquia 500 milhões de euros em taxas de trânsito de outros países.
3 Janeiro 2025, 16h36

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ameaçou cortar o apoio financeiro a mais de 130 mil refugiados ucranianos, por a Ucrânia não permitir a passagem de gás russo pelo seu território, desde o início de 2025. Esta situação afeta os eslovacos que tinham um contrato com a empresa russa Gazprom, mas para que o gás chegue ao seu território precisam da ‘luz verde’ ucraniana.

Devido ao corte ucraniano, refere a BBC, a Eslováquia corre o risco de perder milhões de euros em taxas de trânsito. O canal televisivo britânico salienta que a decisão da Ucrânia deve custar à Eslováquia 500 milhões de euros em taxas de trânsito de outros países.

O governante eslovaco afirmou, citado pela BBC, que o seu partido está pronto para discutir “a redução significativa do apoio” aos cidadãos ucranianos no país e, também, o “corte nas exportações de eletricidade para a Ucrânia”, sentindo que a “única alternativa” para uma Eslováquia soberana passa pela “renovação do trânsito do gás ou a exigência de mecanismos de compensação que substituam a perdas financeiras que a Eslováquia está a ter devido à decisão da Ucrânia”.

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