O acordo preliminar de coligação entre o PSOE e o Podemos sustenta a ideia de que o “cansaço” irá incentivar os políticos a formar governo, ainda que “o caminho para um governo maioritário” permaneça desafiador, considera a Fitch.
Numa nota de research, divulgada esta quarta-feira – que não é uma ação de rating -, a agência de notação financeira sustenta que o líder do PSOE, Pedro Sanchez, e o líder do Podemos, Pablo Iglesias, “anunciaram o acordo na terça-feira após a eleição geral de domingo”, com a o PSOE a continuar a ser o maior partido com 120 lugares – menos três do que em abril – e o Podemos a ter 35 lugares – menos sete do que anteriormente.
“A eleição de domingo foi desencadeada pelo colapso das negociações anteriores da coligação entre o PSOE e o Podemos em julho. Um acordo preliminar tão cedo após esta eleição pode enfatizar as principais sensibilidades de fadiga dos eleitores após quatro anos de eleições”, referem.
No entanto, alertam que “o resultado inconclusivo de domingo significa que a formação do governo – seja numa coligação formal ou num governo minoritário – irá ainda depender do apoio ativo ou abstenção na confiança parlamentar”.
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