Os trabalhadores estrangeiros garantiram a maioria dos empregos criados em Espanha nos últimos doze meses, de acordo com um estudo do Observatório Demográfico sobre “A imigração no mercado laboral espanhol”, citado pelo jornal “Cínco Dias” esta terça-feira.
Assim, e de acordo com este estudo, entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, hiato definido no estudo como o regresso à normalidade laboral após a pandemia, foram criados 368.100 empregos, sendo que a população estrangeira no país vizinho garantiu 284.400 desses postos de trabalho, uma percentagem de 77%.
No entanto, os estrangeiros em Espanha também são a comunidade em que a taxa de desemprego é mais elevada: se 12,15% dos espanhóis estão desempregados, essa taxa passa para 19,90% entre os estrangeiros.
“O peso garantido pelos trabalhadores estrangeiros como força laboral fez com que passassem de um coletivo praticamente irrelevante em termos de trabalho a converterem-se numa peça chave no mercado, com tendência para crescer nos próximos anos”, pode ler-se no artigo do jornal “Cínco Dias”.
Hoje, a população estrangeira multiplicou a sua presença no mercado de trabalho em Espanha, em comparação com dados de 1976, sendo que, de acordo com dados referentes ao primeiro trimestre deste ano, já representam 20% dos empregos neste país, de acordo com um Inquérito da População Ativa.
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