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Espanha revela um aumento do preços em 178 produtos

O centro de defesa do consumidor em Espanha realizou um estudo onde concluiu que as frutas e os legumes foram a categoria mais afetada pela inflação, representando 67 dos 178 aumentos detetados.
9 Fevereiro 2023, 15h26

O centro de defesa do consumidor em Espanha, FACUA, após ter realizado um estudo a mais de mil produtos em oito cadeias de supermercados, concluiu que cerca de um em cada cinco alimentos teve um aumento de preço, revela o jornal “El Economista”.

Foram analisados mil e vinte alimentos, nos dias 6 e 7 de fevereiro e concluiu-se que em 178 casos o preço tinha aumentado, comparando com o preço de dia 30 de dezembro. O estudo concluiu que as frutas e os legumes foram a categoria mais inflacionária, representando 67 dos 178 aumentos detetados, seguidos dos produtos lácteos com 35 produtos com um aumento de preço e os óleos a registarem o aumento de preço em 30 produtos.

A organização de consumidores já anunciou que fará uma prorrogação da queixa apresentada em janeiro à Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia) contra as cadeias de supermercado Alcampo, Aldi, Carrefour, Dia, Eroski, Lidl, Hipercor y Mercadona.

A cadeia de supermercado com a subida de preços em mais produtos foi o Hipercor, com um total de 53 produtos com subida de preços, de um total de 166 avaliados (32%), seguindo-se o Carrefour, que aumentou os preços a 44 produtos, de um universo de 174 (24%), no Aldi aferiu-se um encarecimento de 11 produtos, de 61 produtos avaliados(18%), o Lidl registou apenas 9 produtos com subidas de preço, de um total de 63 produtos (14%). Já as cadeias que fizeram uma subida a menos produtos foi o Alcampo, com apenas um aumento de preços a 9 produtos de um total de 139 produtos (6%) e o Mercadona, que fez uma subida de preços a 10 produtos entre 142 avaliados (7%).

Esta subida deve-se ao facto do Governo espanhol ter autorizado uma redução do IVA para combater a inflação no cabaz de compras, em dezembro do ano passado. Mas o decreto lei, proíbe o aumento das margens de lucro das empresas na cadeia de produção, distribuição ou consumo, durante, pelo menos, quatro meses.

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