Quatro empresas espanholas apresentar-se-ão a concurso para o segundo troço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa, noticia o “El Economista”, classificando a obra como um dos projetos públicos mais apetecíveis na Europa. Acciona, FCC, Ferrovial e Sacyr irão competir pela possibilidade de desenhar, construir e operar o troço entre Aveiro e Soure, um projeto com orçamento próximo dos dois mil milhões de euros.
O interesse espanhol aquando da atribuição do projeto para o primeiro troço de alta velocidade, entre Porto e Aveiro, já era considerável, mas o baixo orçamento proposto pelo Governo português acabou por erodir esse interesse. Com custos estimados na casa dos 1.800 milhões de euros e apenas mil milhões de dotação governamental, apenas a Sacyr foi a concurso, apesar de a sua candidatura não ter chegado a ser processada.
Com um concurso agora mais adequado aos custos reais do projeto, o apetite espanhol reacendeu-se. Do lado português, apenas um consórcio liderado pela Mota-Engil (onde se inclui Teixeira Duarte, Conduril, Gabriel Couto e Alves Ribeiro) se deve apresentar a concurso, enquanto do lado espanhol a Acciona, FCC e Ferrovial planeiam também apresentar-se em conjunto.
A adjudicação do primeiro troço foi assinado a 9 de outubro, sendo esta a primeira parceria público-privada para a construção da linha de alta velocidade que vai ligar Lisboa ao Porto. O consórcio LusoLav, liderado pela Mota-Engil, vai ficar responsável por ligar Porto a Oiã, sendo esta a primeira de três fases.
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