[weglot_switcher]

Está à procura de um dividendo generoso? Olhe para estas 13 ações

Numa altura em que as empresas distribuem lucros relativos ao ano passado pelos acionistas, na forma de dividendos, a Proteste Investe selecionou 13 ações que considera serem um bom prenúncio.
16 Maio 2018, 14h00

“Não se deixe intimidar pelo número. Além da cotação atrativa, as ações que lhe recomendamos oferecem generosos dividendos que nenhuma superstição será capaz de azarar”, escreve a divisão de investimento da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – DECO, a Proteste Investe, num texto em que aponta para 13 títulos de empresas nacionais e internacionais a não perder.

Numa altura em que as empresas distribuem lucros relativos ao ano passado pelos acionistas, na forma de dividendos, a Proteste Investe selecionou 13 ações que considera serem um bom prenúncio. “Destacam-se pelo elevado rendimento dos dividendos, acima de 5%, valor superior ao da média das 162 ações que a Proteste Investe acompanha diariamente (3,3%)”, refere.

Além deste critério, foram ainda considerados as recomendações de ‘compra’ pelos analistas financeiros, que já inclui em si mesma muitos outros indicadores, como os rácios da cotação face ao lucro, cotação face ao cash flow e ao valor contabilístico, bem como rendimento esperado tendo em conta o risco.

“Da combinação destes fatores, resultou que, das 40 ações que acompanhamos, e que têm um rendimento bruto do dividendo superior a 5%, apenas recomendamos a compra do grupo de elite”, explicou a Proteste Investe. As ações do grupo são (por ordem alfabética e não de preferência):

“Entre as 13 ações que recomendamos, há empresas do mercado nacional e do mercado internacional, com diferentes níveis de risco, e que atuam em diversos setores − telecomunicações, energia e serviços públicos, bens de consumo e seguros. Esta é, aliás, uma das regras sagradas do investimento em bolsa: a diversificação”, acrescentou.

Como escolher onde investir?

  • Avaliar os dividendos com base na ação

A Proteste Investe recomenda aos investidores que, para perceberem se um dividendo é ou não atrativo, façam a comparação face à cotação da ação, ou seja, o dividend yield. Além disso, chama a atenção para dois apenas que considera serem fundamentais: a estimativa de rendimento futuro e a avaliação da sustentabilidade do dividendo (com base em critérios de endividamento e saúde financeira da empresa que possam levar a uma poupança em dividendos).

  • Não procurar só um bom dividendo

Os dividendos não são, no entanto, o único parâmetro para que um investidor deve olhar e a Proteste Investe sublinha que a decisão de pagar ou não dividendos pode ter várias interpretações. Não pagar de dividendos tanto pode indicar dificuldades financeiras ou que a empresa está numa fase de forte investimento. Por outro lado, pagar elevados dividendos tanto pode significar que é bem gerida e que tem uma atividade muito lucrativa, como que tem fracas perspetivas de crescimento.

“Por estes motivos, e como já referimos, apesar de haver dividendos com valores que conseguem fazer palpitar o coração de qualquer acionista, estes não podem, nem devem, ser o único critério de escolha de uma ação”, explica.

  • Não se deixar seduzir pelo ganho rápido

“Muitos investidores, na ânsia do ganho rápido, compram ações apenas para receberem o dividendo uns dias depois. Problema: na data do ex-dividendo [a partir da qual as ações são transacionadas em bolsa], a cotação da ação sofre um ajuste técnico, ou seja, cai num valor idêntico ao do dividendo”, alerta a Proteste Investe, acrescentando que como o dinheiro da distribuição de dividendos vai sair da empresa, o valor diminuiu no mesmo montante, pelo que a operação de compra de ações pode ser neutra ou até negativa se contabilizados custos de transação e impostos associados.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.