[weglot_switcher]

Estado dá como perdido investimento no Hospital da Cruz Vermelha

A Parpública (entidade gestora de participações do Estado) reconheceu uma nova perda por imparidade nas contas do ano passado, que atinge 4,8 milhões de euros, avança esta segunda-feira o “Eco”, o que faz com que as perdas na instituição hospitalar se situem nos 19,6 milhões de euros, um valor que fica próximos dos quase 20 milhões de euros de investimento feito pelo Estado no Hospital da Cruz Vermelha.
11 Agosto 2025, 11h40

O Estado dá como perdido o investimento no Hospital da Cruz Vermelha, que atinge quase os 20 milhões de euros, depois de reconhecer uma nova perda por imparidade nas contas do ano passado, que atinge 4,8 milhões de euros, avança esta segunda-feira o “Eco“, o que faz com que as perdas na instituição hospitalar se situem nos 19,6 milhões de euros.

Esta nova imparidade, explica o “Eco”, surgiu devido à necessidade da Parpública (entidade gestora de participações do Estado que detém 45% do Hospital da Cruz Vermelha) ter que reclassificar de “ativo não corrente detido para venda” para “investimento em associada”, por “deixaram de estar reunidos os critérios necessários para a sua alienação num futuro previsível” a participação que detém na sociedade gestora do hospital.

O “Eco” recorda que a Parpública tinha injetado 3,9 milhões de euros na gestora do Hospital e emprestado 2,2 milhões de euros à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (que detém 55% do Hospital da Cruz Vermelha), para manter a atividade no ano passado. De acordo com a mesma publicação a dívida da Sana Casa de Misericórdia no âmbito desse empréstimo já terá sido saldada.

Recorde-se que no início deste ano a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Parpública tinham decido encerrar o processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha, conforme publicado em Diário da República, ao comunicar que tinham encerrado o “processo de alienação conjunta das participações detidas na CVP-SGH (Cruz Vermelha Portuguesa – Sociedade de Gestão Hospitalar), sem adjudicação da venda a nenhum dos proponentes”.

Nessa corrida à compra do Hospital da Cruz Vermelha estavam a Sanfil Medicina, Trofa Saúde e Hospital Lusíadas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.