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Estado de Cabo Verde não tem interesse em mais de 30% da Binter, diz vice-primeiro ministro

O vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, garantiu hoje que o Estado de Cabo Verde não tem interesse em entrar com mais de 30% no capital social da transportadora aérea Binter Cabo Verde.
29 Maio 2018, 21h05

“Os 30%, que são o capital do Estado na Binter, estão garantidos. Em relação aos 19%, a Binter decidirá se as colocará ou não no mercado, e será um negócio entre privados. O Estado não tem interesse em ser acionista da Binter para além dos 30%”, foi a resposta do Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças ao ser questionado, pelos jornalistas sobre a participação do Estado Binter, que o governo havia anunciado que seria feita em duas fases: 30% até final do ano, 19% até Junho de 2018.

A decisão do governo de entrar em apenas 30% da capital social é novidade uma vez que em Novembro de 2017, durante o primeiro aniversário de operações da Binter Cabo Verde, o ministro da Economia, José Gonçalves, tinha anunciado que a aquisição dos 49% do capital da companhia aérea por parte do Estado seria feita em duas fases: 30% até final do ano, 19% até Junho de 2018.

José Gonçalves recusou, na ocasião, avançar qual o custo total da operação dizendo apenas que 30% são uma compensação dada pela companhia ao Estado e que os restantes 19% serão comprados por um valor que não tinha sido ainda apurado.

Durante a visita que fez a Cabo Verde Telecom o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, revelou que a entrada da rede da telefonia móvel 4G não será no próximo mês de Junho, como havia anunciado a ANAC _ Agencia Nacional das Comunicações. Olavo Correia recusou-se em indicar uma data, mas assegurou que tudo está a ser feito para a 4G começar a funcionar este ano. “ Temos uma reunião com os operadores para acordar o modelo, estou em crer que ainda este ano teremos o 4G a funcionar em Cabo Verde”, disse Olavo Correia.

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