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Estado está a injetar 14 milhões de euros por mês na Efacec

Transferências da Parpública estão a assegurar atividade da empresa nacionalizada, pagando salários, dívida à banca, impostos e penalizações por incumprimento em contratos dos projetos ganhos.
31 Março 2023, 07h29

A deterioração das contas da Efacec continua a agravar-se e o Estado – ou seja, o contribuinte português – está a ser chamado a aumentar as injeções de dinheiro na empresa, que foi nacionalizada em julho de 2020. De acordo com várias fontes ouvidas pelo Jornal Económico, a Parpública tem vindo a meter uma média de 14 milhões de euros por mês na empresa dirigida por Ângelo Ramalho e anteriormente controlada por Isabel dos Santos.

Em janeiro, o jornal “Eco” noticiou que o Estado passou 10 milhões de euros mensais para a Efacec, entre novembro e fevereiro. “Necessidades de tesouraria permanentes” destinadas a garantir o “pagamento de salários e manutenção do nível de atividade”, escreveu. Mas a situação é hoje mais grave, apurou o Jornal Económico. Cerca de um terço (perto de cinco milhões de euros) do montante mensal que a Parpública tem passado todos os meses visa, de facto, sustentar a atividade corrente da empresa, mas o restante tem outros destinos, nomeadamente o pagamento de responsabilidades (dívida à banca ou pagamento de impostos), e, mais grave, o pagamento de penalizações por incumprimentos nos projetos ganhos e assumidos pela Efacec.

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