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Estado gastou mais de 768 milhões de euros com bancos falidos em 2017

Em causa estão ativos dos antigos Banif e Banco Português de Negócios, por exemplo.
  • Leonhard Foeger/Reuters
3 Julho 2018, 09h03

No ano passado, o Estado gastou 768,2 milhões de euros com ativos menos bons e maus de bancos privados que faliram a partir de 2008, mais dez milhões de euros face ao que estava previsto no Orçamento do Estado.

A notícia é avançada esta terça-feira pelo “Diário de Notícias / Dinheiro Vivo” (DN/DV), que fez o levantamento do valor através da informação que consta na Conta Geral do Estado referente a 2017 e que foi divulgada pelas Finanças no início desta semana.

O montante despendido com estes veículos financeiros ainda ficará maior com os 1,2 milhões de euros destinados às operações herdadas do antigo Banco Espírito Santo (BES), passando, assim a um total de 769,4 milhões de euros, segundo o DN/DV.

Em Portugal, o impacto acumulado no défice das medidas de apoio ao sistema financeiro ao longo do período de 2007 a 2015 foi de -7,0% do PIB de 2015″, diz o Banco de Portugal no seu Suplemento ao Boletim Estatístico. Tendo em conta que o PIB de 2015 era de 179,809 mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), tal corresponde aproximadamente a 12.586,6 mil milhões de euros.

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