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Estado revê condições de venda do Hospital da Cruz Vermelha

Candidatos questionam custos associados ao negócio identificados nos processos de due diligence. Processo continua, mas vai obrigar o Estado a rever exigências para que seja concluído.
Hospital da Cruz Vermelha
27 Dezembro 2024, 07h35

O processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha (HCV) entrou na sua fase final de due diligence, apresentação de ofertas vinculativas, mas os três candidatos à compra não estão dispostos a aceitar as condições do Estado, devido às adaptações que será necessário fazer, o que poderá obrigar quem vende a baixar expectativas, apurou o Jornal Económico (JE), junto de fontes ligadas ao processo.

O que está à venda é a CVP – Sociedade de Gestão Hospitalar, que detém a concessão do Hospital da Cruz Vermelha, mas não o edifício. Tem como acionistas a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (55%) e Parpública (45%), duas entidades controladas pelo Estado, a primeira no perímetro do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a segunda no das Finanças, mas o negócio é supervisionado por Rosário Palma Ramalho.

Na corrida estão então a Sanfil Medicina, a Trofa Saúde e o Hospital Lusíadas, apurou o JE. O grupo Lusíadas Saúde é dado como favorito, mas a questão financeira será determinante.

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