O Estado prepara-se para arrendar, voluntariamente, a privados um total de 320 imóveis prontos a habitar e também devolutos para depois os subarrendar a famílias. De acordo com o “Eco”, as tipologias variam entre T0 e T5, enquanto que as rendas às famílias vão dos 250 a 900 euros.
Esta medida surge no âmbito do programa Mais Habitação e será o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) a celebrar os contratos de arrendamento com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Instituto de Gestão Financeira e da Segurança Social (IGFSS).
O jornal online destaca que o Estado vai pagar, por exemplo, 400 euros por um T0 em Vila do Bispo, mas que irá subarrendar esse mesmo imóvel por 250 euros, com uma taxa de esforço máxima de 35%. Já em Lisboa, o proprietário vai receber um máximo de 2.200 euros, sendo que o subarrendatário terá de pagar 900 euros mensais de renda.
Lisboa, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra, Porto, Vila Nova de Gaia, Vila Franca de Xira, Torres Novas, Ílhavo, Marinha Grande, Portimão, Silves, Tavira, Vila do Bispo, Vila Nova de Famalicão são os 16 concelhos onde será celebrados os contratos de arrendamento voluntário.
O IHRU tem autorização governamental para gastar até 28,8 milhões de euros nos próximos oito ano para a execução destes 320 contratos de arrendamento par afins habitacionais.
Estas casas será atribuídas por sorteio e os contratos têm uma duração de cinco anos, sendo que não podem ser celebrados por menos de três anos. A medida dirige-se a jovens até aos 35 anos, famílias monoparentais e famílias com quebras de rendimentos superiores a 20% face aos rendimentos dos três meses precedentes ou do mesmo período homólogo do ano anterior.
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